5 de Setembro de 2015
Como um kamicase as avessas, o profissional de saúde em sua batalha diária tira sua vida para dar vida ao próximo. Poderiam ser chamados de kamicase da vida, se não estivessem eles mesmo morrendo...
A cura, antes
alegria transforma-se em dor, o paciente agora curado se sente impotente frente
a doença daquele que lhe curou. O que fazer, quando quem cura adoece?
E essa tem
sido a triste sina do profissional de saúde no Brasil, fadado a curar mas
também adoecer vitima de acidente de trabalho. Vejam que em apenas 3 anos, sim
3 anos apenas! O número de acidentes do trabalho no setor de saúde e serviço
social mais que dobraram, passando de 28 mil em 2009 para mais de 62 mil em
2011 (fonte: anuário estatístico da previdência social).
Ao final da
década de 80 com o surgimento do vírus HIV, os profissionais de saúde no Brasil
dão um grande passo nas discussões para proteger seus profissionais de
contaminações em seus ambientes de trabalho. Novos procedimentos são adotados,
treinamentos e capacitação além da elaboração de leis e normas, entre elas o
inicio da discussão da NR 32*.
Essas
iniciativas não foram suficientes?
Hoje o
inimigo é outro! Postos abarrotados e falta de infraestrutura marginalizam a
segurança no ambiente de trabalho dos profissionais de saúde. Mas precisamos
mudar esse realidade, “a segurança do trabalhador em primeiro lugar” torna-se
ainda mais importante quando este trabalhador é um profissional da saúde.
Porque quando um profissional de saúde adoece, deixa de salvar uma vida!
Se este
tema é do seu interesse, ajude na pesquisa, são apenas 4 perguntas que vão
tomar 30 segundos do seu tempo. Você recebera o resultado apos a compilação!
Basta clicar no link abaixo:
Obrigado!
Daniel Lobo
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